top of page

Pompeia e o primeiro sinal do Vesúvio em 62 dC

  • Foto do escritor: Sidney Klock
    Sidney Klock
  • 23 de nov.
  • 1 min de leitura

No ano de 62 dC, um terremoto violento atingiu Pompeia e abalou os alicerces de uma cidade que prosperava às margens da baía de Nápoles. O Fórum perdeu parte de suas colunas, templos cederam e casas se partiram com o movimento súbito da terra. Os habitantes reagiram com rapidez, reconstruindo ruas e edifícios, sem imaginar que aquele abalo era apenas o início de um ciclo mais profundo.


Representação do terremoto de 62 d.C. em Pompeia, com prédios desabando.
Arte: SK

Uma cidade que tentava se recompor


Nos anos seguintes, pequenos tremores tornaram-se frequentes. Fontes de água diminuíram, estruturas recém-restauradas apresentaram novas rachaduras e relatos apontam para alterações no comportamento natural do solo. Sem conhecimento sobre atividade vulcânica, muitos atribuíram esses sinais a manifestações divinas, interpretando-os como advertências espirituais e não geológicas.


O Vesúvio aguardava seu momento


A cidade continuou viva, em obras e em movimento, até que em 79 dC o Vesúvio entrou em erupção com uma força que superou qualquer expectativa. Ondas de cinzas, pedras e gases letais avançaram rapidamente, soterrando Pompeia, Herculano e outras localidades. O terremoto de 62 dC revelou-se, assim, um prelúdio não compreendido por seus moradores, um aviso silencioso vindo das profundezas da montanha.


Curiosidade


Escavações arqueológicas mostram que inúmeras casas de Pompeia estavam em reforma no momento da erupção. Andaimes, materiais empilhados e reparos incompletos indicam que a cidade ainda buscava se recuperar do impacto de 62 dC quando foi surpreendida pelo Vesúvio.


Referências


• Beard, Mary – Pompeia: A Vida de uma Cidade, Editora Record, 2013

• Universidade de Cambridge – Estudos sobre a erupção do Vesúvio

• Museo Archeologico Nazionale di Napoli – Relatórios e materiais sobre Pompeia e Herculano

Comentários


bottom of page