A Coroação de Elizabeth I e o Início da Era Elisabetana
- Sidney Klock
- 23 de nov.
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Em 15 de janeiro de 1559, a Abadia de Westminster recebeu a jovem Elizabeth para sua coroação. As velas iluminavam o interior de pedra enquanto sinos marcavam o início de um reinado que reorganizaria a política inglesa e abriria caminhos para uma época lembrada pela vitalidade artística e pela expansão marítima.

A ascensão de uma soberana moldada pela educação humanista
Filha de Henrique VIII e Ana Bolena, Elizabeth fora criada entre livros, línguas e debates religiosos. Quando assumiu o trono após a morte de Maria I, encontrou um país tenso, dividido por disputas de fé e receoso diante das pressões externas. Sua habilidade em equilibrar expectativas diversas tornou-se uma das marcas de seu governo.
Uma Inglaterra que se fortalecia entre mares e palcos
Durante o reinado, a ameaça da Armada Espanhola colocou à prova a estrutura naval inglesa. A vitória consolidou a Inglaterra como potência marítima emergente. Ao mesmo tempo, Londres florescia culturalmente. Novos teatros surgiam, viajantes atravessavam oceanos e dramaturgos ampliavam o imaginário coletivo com histórias que ainda hoje ecoam.
O legado que permaneceu além da cerimônia
A coroação de Elizabeth não foi apenas um ritual de ascensão. Ela simbolizou o início de um período em que a Inglaterra consolidou sua identidade política e cultural. As décadas que se seguiram moldaram instituições, fortaleceram a diplomacia e revelaram talentos cuja influência se estende até o presente.
Curiosidade
Para a coroação, Elizabeth escolheu uma vestimenta adornada com símbolos florais que representavam união, em contraste com os conflitos religiosos que marcaram o reinado anterior.
Referências
• Encyclopedia Britannica – “Elizabeth I”
• History.com – “Queen Elizabeth I”
• National Geographic – “Elizabeth I Biography”
• Susan Doran, Elizabeth I and Her Circle



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