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Fim do Apartheid: O Dia em Que a África do Sul Mudou para Sempre

  • Foto do escritor: Sidney Klock
    Sidney Klock
  • 2 de fev.
  • 1 min de leitura

Em 2 de fevereiro de 1990, o então presidente sul-africano Frederik de Klerk fez um anúncio que mudaria para sempre a história do país: a libertação de Nelson Mandela e o fim do Apartheid. Diante do Parlamento, ele declarou a legalização de partidos políticos banidos, incluindo o Congresso Nacional Africano (ANC), e a revogação de diversas leis racistas que sustentavam o regime de segregação.


Nelson Mandela saindo da prisão em 1990, cercado por uma multidão celebrando o fim do Apartheid.
Arte: SK

O Apartheid, estabelecido oficialmente em 1948, havia institucionalizado a opressão da população negra, negando-lhes direitos básicos e segregando-os em todas as esferas da vida. Mas a resistência nunca cessou. Décadas de luta interna e pressão internacional enfraqueceram o regime. Sanções econômicas e embargos isolaram a África do Sul, e a crescente insatisfação popular tornou o sistema insustentável. De Klerk, percebendo que o país estava à beira de um colapso, tomou a decisão de mudar o curso da história.


Poucos dias depois, em 11 de fevereiro de 1990, Nelson Mandela saiu da prisão após 27 anos encarcerado. Sua caminhada para a liberdade, transmitida para o mundo inteiro, simbolizou a esperança de uma nova era. Em 1994, ele se tornaria o primeiro presidente negro da África do Sul, marcando o fim oficial do Apartheid.


A decisão de De Klerk não foi um ato de bondade, mas sim o reconhecimento de uma realidade incontornável: a justiça sempre encontra seu caminho. Hoje, o legado desse momento nos lembra que nenhuma estrutura de opressão é eterna – e que a coragem de mudar pode reescrever a história.


📚 Referências:

  • Mandela, Nelson. Longa Caminhada até a Liberdade.

  • South African History Online.

  • The Nelson Mandela Foundation.

 
 
 

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